Césio, plutônio e urânio são algumas das substâncias presentes nas nuvens radioativas. Físicos alertam que algumas delas podem levar séculos para deixar de causar danos à saúde.
Em acidentes anteriores os físicos encontraram nas nuvens radioativas elementos perigosos como: césio, que leva 300 anos para se tornar insignificante para a saúde; plutônio, que leva mais de 243 mil anos para perder o efeito e o pior é o urânio, que precisa de 45 bilhões de anos.
Como se deu o vazamento do material radioativo?A usina de Fukushima teve problemas com o sistema de resfriamento de seus reatores, que superaqueceram. A produção de vapor gerou um acúmulo de pressão dentro do reator e a consequente liberação de pequenas quantidades de vapor. Para especialistas, a presença de vapores de césio e iodo - que resultam do processo de fissão nuclear - sugere que o invólucro de metal que guarda alguns dos bastões de combustível pode ter se quebrado ou fundido. Mas o combustível de urânio em si tem um altíssimo ponto de fusão e é improvável que tenha se liquefeito, e ainda mais improvável que tenha se convertido em vapor.
Que tipo de material radioativo escapou?
As informações são de que houve vazamento de isótopos de césio e iodo nas redondezas da usina. Especialistas dizem que seria natural haver também um escape de isótopos de nitrogênio e argônio. Mas não há evidências de que tenham escapado plutônio ou urânio.
Qual é o risco destas substâncias radioativas para a saúde?
Em um primeiro momento, a exposição a níveis moderados de radiação pode resultar em náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça e febre. Em altos níveis, essa exposição pode incluir também danos possivelmente fatais aos órgãos internos do corpo. No longo prazo, o maior risco do iodo radioativo é o câncer, e as crianças são potencialmente mais vulneráveis. A explicação para isso é que, nas crianças, as células estão se multiplicando e reproduzindo mais rapidamente os efeitos da radiação. O desastre de Chernobyl, em 1986, resultou em um aumento de casos de câncer de tireóide (região em que o iodo radioativo absorvido pelo corpo tende a se concentrar) na população infantil da vizinhança da usina.
Fontes: http://g1.globo.com/jornal-hoje; http://www.istoe.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário